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Ocupação hoteleira caiu no primeiro quadrimestre, mas preço médio dos quartos continuou a subir

Por destinos turísticos, a Madeira registou as taxas de ocupação mais elevadas (76%), seguindo-se Lisboa (73%) e o Porto (64%). Em termos de variação, destaque para o crescimento verificado em Viseu (mais 5,7 pontos percentuais), Beiras (mais 4,5 pontos) e Alentejo (mais 3,7 pontos).
22 Junho 2018, 13h32

A taxa de ocupação dos qurtos da hotelaria em Portugal caiu 0,7 pontos percentuais nos primeiros quatro meses do ano, face a igual período de 2017, para 59%, mas o preço médio por quarto subiu 10%, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).

De acordo com o AHP Tourism Monitors, ferramenta exclusiva de recolha de dados da hotelaria nacional trabalhados mensalmente pela AHP, esta evolução é explicada com o comportamento da categoria três estrelas, que registou a maior quebra, de 2,1 pontos percentuais.

Por destinos turísticos, a Madeira registou as taxas de ocupação mais elevadas (76%), seguindo-se Lisboa (73%) e o Porto (64%). Em termos de variação, destaque para o crescimento verificado em Viseu (mais 5,7 pontos percentuais), Beiras (mais 4,5 pontos) e Alentejo (mais 3,7 pontos).

O ARR (preço médio por quarto ocupado) fixou-se nos 78 euros, mais 10% do que em igual período do ano passado. Lisboa foi o destino que registou a melhor performance (101 euros), seguido do Grande Porto (79 euros) e de Estoril/Sintra (74€).

O RevPAR (preço médio por quaro disponível) fixou-se nos 46 euros, com um aumento de 9%, face ao mesmo período do ano anterior. De destacar, nos destinos turísticos, o crescimento de 31% nas Beiras, 23% em Viseu e 12% em Lisboa.

Nos três principais indicadores da Hotelaria nacional, a categoria duas estrelas foi a que registou um crescimento mais expressivo: mais 4 p.p. na taxa de ocupação, mais 8% no ARR e mais 15% no RevPAR.

Alemanha lidera dormidas

Quanto às dormidas, de janeiro a abril de 2018, as nacionais tiveram um peso de 30% enquanto as dormidas do estrangeiro chegaram aos 70%. Em termos de hóspedes, 43% foram nacionais, enquanto 57% foram estrangeiros.

Numa análise às quotas de mercado das dormidas internacionais, a liderança coube à Alemanha (13%), seguido do Reino Unido (10%), França (6%), Espanha e Dinamarca (5%). A ascensão da Dinamarca ao quinto lugar do pódio das dormidas internacionais deve-se ao destino Madeira, onde os dinamarqueses alcançaram o segundo lugar como mercado emissor, no período em referência.

Em termos de desempenho, o maior crescimento verificou-se nos mercados brasileiro e nacional e as maiores quebras no Reino Unido e Alemanha.

Quando analisado por regiões, a maior fatia das dormidas na Região Norte coube ao mercado nacional (48%), seguidos do mercado espanhol (13%), francês (7%) e brasileiro (6%). No Centro, os turistas espanhóis (9%) lideraram as dormidas, tendo o mercado nacional contribuído com 64%. Destaque ainda para os mercados brasileiro e italiano que correspondem a 6% e 4% das dormidas na Região Centro.

Em Lisboa, apenas 23% das dormidas foram nacionais, seguidas do mercado francês (10%). Nesta região, de assinalar o crescimento do mercado brasileiro quando comparado com o ano de 2017. No Alentejo a maior fatia das dormidas é nacional, com 59%, e nos mercados internacionais a primazia cabe aos turistas espanhóis  (8%) seguido dos brasileiros com 7% das dormidas.

No Algarve, 22% das dormidas foram de nacionais, 29% ingleses e 15% alemães. O mercado nacional cresceu de 19% para 22% de todas as dormidas em hotéis do Algarve. Na Madeira a liderança coube ao mercado alemão com 34% das dormidas, seguido do mercado dinamarquês com 20% de quota, enquanto o mercado nacional contribuiu apenas com 10%.

 

 

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