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OE2019 “fica aquém daquilo que o país precisa”, critica CIP

A CIP “lamenta”, ainda, que das mais de 50 propostas apresentadas para integrar o OE2019, apenas uma tenha sido “plenamente atendida pelo Governo”.
  • Cristina Bernardo
16 Outubro 2018, 17h09

A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) considera a proposta de Orçamento do Estado para 2019 insuficiente para estimular a produtividade nacional, de acordo com o comunicado enviado à redação esta terça-feira.

“Entre pressões externas (da União Europeia) para reduzir o défice e a dívida e pressões internas (da esquerda parlamentar) para acréscimos adicionais da despesa pública, a Proposta de Orçamento do Estado para 2019 esquece a promoção da produtividade como principal prioridade da política económica”, afirma António Saraiva, presidente da CIP, no comunicado.

Para o líder dos empresários portugueses, o OE2019 evidencia que “os sinais dados às empresas no sentido do estímulo ao investimento, à sua capitalização, à qualificação dos recursos humanos e à melhoria do ambiente de negócios são claramente insuficientes”.

A CIP “lamenta”, ainda, que das mais de 50 propostas apresentadas para integrar o OE2019, apenas uma tenha sido “plenamente atendida pelo Governo”.

Trata-se da propostas de eliminação da obrigatoriedade do pagamento especial por conta, uma medida há muito reivindicada pela CIP e que em 2019 se tornará uma realidade para as empresas cumpridoras.

Para os empresários nacionais, o OE2019 “fica aquém daquilo que o país precisa para garantir um crescimento económico sustentado: Faltam medidas estruturais que ataquem alguns dos principais problemas que a economia portuguesa enfrenta como é o caso dos baixos níveis de produtividade”.

Sendo este orçamento considerado insuficiente, a CIP alerta que a principal consequência será a maior dificuldade das empresas nacionais em tornarem-se “mais fortes” e “criarem mais emprego”.

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