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Ofensiva apoiada pela coligação internacional na Síria mata 28 ‘jihadistas’

Os combatentes curdos e árabes das Forças Democráticas Sírias, apoiados pela coligação liderada pelos EUA, desencadearam uma ofensiva para expulsar o Estado Islâmico (EI) do seu último reduto na província de Deir Ezzor, na fronteira com o Iraque.
6 Agosto 2018, 21h41

“Pelo menos 28 ‘jihadistas’ do EI foram mortos nos ataques aéreos e disparos de artilharia contra a região de Bir al-Meleh, na província de Deir Ezzor”, adiantou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

À AFP o diretor do OSHD, Rami Abdel Rahmane, admitiu que o balanço de vítimas pode aumentar.

O EI está agora encurralado “numa pequena bolsa” na localidade, acrescentou Rahmane.

No final de julho, recordou a AFP, o comandante das forças francesas na coligação internacional, o general François Parisot, garantiu que os ‘jihadistas’ já não controlam mais do que uma pequena faixa de território entre as cidades de Hajine e Boukamal, próximo da fronteira iraquiana, estimando o número de combatentes extremistas em “algumas centenas”.

Advertiu, no entanto, que os combates contra os últimos ‘jihadistas’ em Deir Ezzor deve estender-se por pelo menos dois ou três meses.

Depois de um percurso em crescendo até à proclamação de um califado em 2014, o EI está agora remetido a uns poucos redutos na Síria, onde não controla mais do que 3% do território do país, de acordo com dados do OSDH.

Apesar disso, o EI continua a atacar em força na Síria, tendo a 25 de julho passado, em ataques coordenados na província de Soueida, provocado mais de 250 mortos civis, um dos balanços mais pesados desde o início do conflito em 2011.

A guerra na Síria já fez mais de 350 mil mortos e milhões de deslocados.

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