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OMS considera promessa da vacina contra a Covid-19 “fenomenal e potencialmente revolucionária”

Hans Kluge apontou que as doses devem ser muito limitadas numa fase inicial e os países devem decidir quem tem prioridade, embora a OMS refira que há um “consenso crescente” de que os primeiros destinatários devem ser idosos e profissionais de saúde.
3 Dezembro 2020, 13h12

Hans Kluge, diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, apontou que a promessa de vacinas contra a Covid-19 é “fenomenal” e “potencialmente revolucionária”, esta quinta-feira, 3 de dezembro, segundo a “Reuters”.

Em conferência de imprensa, Hans Kluge apontou que as doses devem ser muito limitadas numa fase inicial e os países devem decidir quem tem prioridade, embora a OMS refira que há um “consenso crescente” de que os primeiros destinatários devem ser idosos e profissionais de saúde.

Na quarta-feira, o Reino Unido aprovou a vacina Covid-19 da Pfizer Inc na quarta-feira, saltou à frente dos restantes países do mundo na corrida para iniciar o programa de inoculação em massa mais importante da história. O primeiro-ministro, Boris Johnson elogiou a decisão da autoridade médica britânica e considerou-a uma vitória global, embora tenha reconhecido os desafios logísticos de vacinar um país inteiro de 67 milhões de habitantes.

Os reguladores dos EUA e da UE estão a analisar os mesmos dados dos testes das vacinas da Pfizer, mas ainda não deram a sua aprovação. A OMS disse na quarta-feira que recebeu dados da Pfizer e da BioNTech sobre a vacina e os estava a rever para “possível uso de emergência”, uma referência para países autorizarem o uso nacional.

No site da OMS, à pergunta “existe vacina para Covid-19?”, a resposta é: “Ainda não”. No entanto, é apontado que “muitas vacinas potenciais para Covid-19 estão a ser estudada , e vários grandes ensaios clínicos podem revelar os resultados ainda este ano. Se uma vacina for comprovadamente segura e eficaz, deve ser aprovada pelos reguladores nacionais, fabricada de acordo com padrões exigentes e distribuída”.

“A OMS está a trabalhar com parceiros em todo o mundo para ajudar a coordenar as etapas principais deste processo. Assim que uma vacina segura e eficaz estiver disponível, a OMS trabalhará para facilitar o acesso equitativo”, prometem.

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