A Organização Mundial de Saúde (OMS) referiu que as medidas usadas para conter a variante Delta devem continuar a ser a base para o combate à pandemia do coronavírus, mesmo face à nova variante da Ómicrom, segundo o “Politico”.
O diretor regional da OMS para o Pacífico Ocidental, Takeshi Kasai, afirmou também que a população não deve “surpreender-se em ver mais picos no futuro”. “Enquanto a transmissão continuar, o vírus pode continuar a sofrer mutações, como demonstra o surgimento da Ómicron, lembrando-nos da necessidade de ficarmos vigilantes”, destacou.
Relativamente às decisões que alguns países tem adotado em relação a fechar as fronteiras Takeshi considerou que isso apenas poderá atrasar a chegada do vírus, mas ainda assim os países devem preparar-se para novos surtos.
“O controlo de fronteiras pode atrasar a chegada do vírus e ganhar tempo. Mas todos os países e todas as comunidades devem estar preparadas para novos surtos de casos ”, afirmou Takeshi Kasai.
Relativamente à Omicron o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier pediu, esta sexta-feira, que os fabricantes de vacinas contra a Covid-19 ajustassem a receita em função da nova variante. “É recomendável que os fabricantes de vacinas comecem já a planear com antecedência a probabilidade de ter que ajustar a vacina existente”, sublinhou.
Quanto a possíveis novas pandemias, a OMS lançou a 1 de dezembro, um processo de negociação com o propósito de chegar a um acordo internacional para uma melhor prevenção.
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