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OMS pede mais de 20 mil milhões para programa de investimento em vacinas

“É uma grande quantia de dinheiro, mas se compararmos com os danos causados ​​à economia global pela pandemia, não é muito”, sublinhou Carl Bildt, enviado Especial da OMS.
  • Getty Images
28 Outubro 2021, 18h29

A Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou, esta quinta-feira, aos líderes das 20 maiores economias do mundo para financiar um plano de 20,03 mil milhões de euros para um programa de investimento em para vacinas, testes e medicamentos contra a Covid-19 que, idealmente, chegariam aos países mais pobres no próximo ano, segundo a “Reuters”.

O plano da OMS delineia a estratégia do Acelerador de Acesso às Ferramentas contra a Covid-19 (ACT-Accelerator) até setembro de 2022 e deverá incluir a utilização de um medicamento antiviral experimental feita pela Merck & Co para o tratamento de casos leves e moderados da doença.

“O pedido é de 23,4 mil milhões de dólares (20,03 mil milhões de euros). É uma grande quantia de dinheiro, mas se compararmos com os danos causados ​​à economia global pela pandemia, não é muito”, sublinhou Carl Bildt, enviado Especial da OMS para o ACT-Accelerator. O apelo surge antes de uma reunião, que vai decorrer neste fim de semana, com os líderes do grupo que reúne as maiores economias ricas e emergentes do mundo.

De recordar que o programa COVAX distribuiu cerca de 400 milhões de doses de COVID-19 a mais de 140 países com baixo e médio rendimento, onde as taxas de vacinação permanecem baixas.

O enviado especial da OMS defendeu ainda que cerca de 82 países provavelmente não vão conseguir atingir a meta global da OMS de 40% de cobertura vacinal até o final do ano.

No mesmo dia em que a OMS pede dinheiro para investir em vacinas, testes e medicamentos, a União Europeia comprometeu-se em produzir mais de 3,5 mil milhões de doses das vacinas aprovadas pelo regulador em 2022. O anúncio foi feito pela presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, que referiu numa publicação no Twitter que “500 milhões [de vacinas] serão doadas a países com menores rendimentos”.

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