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OMS vai entregar 120 milhões de testes rápidos aos países mais pobres

Testes rápidos vão ser disponibilizados a 133 países, a maioria em África, ao longo dos próximos seis meses, com um preço de cinco dólares.
29 Setembro 2020, 11h57

A Organização Mundial de Saúde (OMS) vai entregar 120 milhões de testes rápidos contra a Covid-19 a países de médio e baixo rendimentos como forma de evitar a disseminação do vírus em países em desenvolvimento. Tratam-se de testes de cinco dólares (cerca de 4,28 euros) que conseguem apurar um diagnóstico entre 15 a 30 minutos.

Numa conferência de imprensa online na sede da OMS, em Genebra, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus lembrou o papel que a organização já tinha tido na disseminação dos reagentes PCR, para que os países pudessem testar a presença do vírus, tendo vindo a trabalhar para desenvolver testes mais rápidos e simples de utilizar em qualquer local.

“Esperamos que outros testes rápidos se sigam”, disse ao anunciar um acordo com várias entidades para que sejam produzidos estes testes para países com poucos recursos. Na conferência de imprensa foi dito que beneficiarão dos testes 133 países, a maioria em África.

“Isto permitirá a expansão dos testes, particularmente em áreas de difícil acesso que não dispõem de instalações laboratoriais ou de pessoal de saúde com formação suficiente para realizar testes PCR”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, acrescentando que os testes rápidos vão ser disponibilizados ao longo dos próximos seis meses, com um preço de cinco dólares por unidade, “substancialmente mais baratos” do que os testes PCR.

Com um acordo e com um financiamento inicial, é preciso agora mais dinheiro para comprar os testes, avisou, explicando que o mundo tem de angariar mais de 35 mil milhões de dólares para o ACT-Accelerator (Acelerador de Acesso a Ferramentas Covid-19). O ACT-Accelerator é uma colaboração global para acelerar o desenvolvimento, produção e acesso equitativo a testes, medicamentos e vacinas conta a nova pandemia.

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