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Onde comer vegetariano, beber vinho ou inovar em Lisboa? ‘Facebookianos’ apresentam sugestões

“Trendy e tradicional”. Assim é Lisboa aos olhos dos administradores dos grupos de Facebook ligados à capital portuguesa. A rede social lançou esta quarta-feira um guia com locais escolhidos a ‘click’ – e veio acompanhado com uma exposição de fotografia.
21 Novembro 2018, 16h37

Amarelo como os elétricos que percorrem Lisboa e composto por palavras como “fado”, “saudade” ou “tasca” na capa, o novo guia da cidade para residentes, turistas e curiosos tem a mão do Facebook (e de quem nele tem uma conta/grupo). A rede social criada por Mark Zuckerberg focou-se na capital portuguesa e apresentou um manual para descobrir Lisboa aos olhos da sua comunidade.

Composto por bairros antigos e bairros modernos, lojas antigas ainda abertas e ruas marcantes ou locais onde se pode comer vegetariano ou beber vinho, o livro (online e impresso) gratuito traz uma perspetiva atual desta cidade marcada pelo seu contexto histórico, o que motivou o título de “Lisboa Tradicional e Trendy”. Segundo um porta-voz da empresa, este é um “raro momento que a rede social faz um projeto exclusivo para Portugal”.

A apresentação do guia, que se realizou esta manhã, coincidiu com a abertura de uma exposição fotográfica dos membros das comunidades que contribuíram a sua elaboração. A exibição artística está aberta ao público no segundo piso do Lisbon Story Centre, no Terreiro do Paço, até ao próximo domingo, dia 25 de novembro.

“Lisboa, capital de Portugal, está em constante ebulição, diariamente surgem novas identidades ao lado de bairros ancestrais, é um recente ponto turístico, de negócios e inovação, dentro do cenário complexo que é a história social e urbana da cidade”, refere a rede social, na introdução do novo guia, desenhado por Hugo Carrapatoso Silva e fotografado por Manuel Gomes da Costa.

O livro apresenta Lisboa vista pelos olhos das próprias comunidades de Facebook, que selecionaram como e onde percorrer a cidade, através de páginas e grupos dedicados a cada assunto específico. Estas são as histórias de pessoas reais, com paixão pelo bairro que vivem, pela arte, desporto, gastronomia, inovação, divididas entre o passado e presente, e sobretudo, em comunidade, apaixonadas por Lisboa.

Onde são os caminhos do futuro em Lisboa? Eis as escolhas de André Rodrigues Lopes, co-fundador da Altar.io e administrador do grupo de Facebook “Startup Portugal”

Lisboa tornou-se numa capital mundial de startups. Por um lado, contamos com grandes nomes nacionais de “unicórnios” como a Farfetch e a OutSystems e centenas de empresas internacionais estabelecidas. Por outro, são inúmeras as startups que ainda se encontram em fase de incubação, a partilhar espaços de cowork.

  • Second Home Lisboa (Mercado da Ribeira, Avenida 24 de Julho)

Em 2016, no piso superior do renovado Mercado da Ribeira, nasceu a primeira expansão do Second Home fora do Reino Unido. As coisas parecem que têm corrido bem, que já se fala na abertura de um segundo espaço.

  • Labs Lisboa (Rua Adriano Correia de Oliveira, 4A)

Moderno, com um jardim de 1000 m2, onde cerca de 25 startups tecnológicas desenvolvem a sua actividade em áreas desde a sustentabilidade à educação.

  • LACS (Cais Rocha Conde de Óbidos)

Uma das últimas novidades no ecossistema, o LACS aposta na criação de uma comunidade de artistas e empreendedores, que se reflete na identidade visual do espaço, com destaque para a vista impressionante do terraço.

  • Hub Criativo do Beato (Rua da Manutenção, 118)

A Câmara Municipal de Lisboa tem demonstrado vontade de desenvolver a zona Oriental, e espera-se que este projeto seja o maior na cidade até ao momento. São 35 mil m2 que podem definir os próximos tempos em Lisboa, e o futuro da inovação em Portugal.

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