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Operação Fizz: Orlando Figueira condenado a pena de 6 anos e 8 meses de prisão

No segundo intervalo da leitura da súmula do acórdão, o arguido Orlando Figueira admitiu aos jornalistas que será condenado e que irá apresentar uma queixa crime contra o coletivo de juízes por denegação de justiça. Condenação foi conhecida esta tarde.
7 Dezembro 2018, 18h07

O antigo Procurador Orlando Figueira foi condenado a pena de 6 anos e 8 meses de prisão efetiva no âmbito da Operação Fizz, esta sexta-feira, 7 de dezembro. No segundo intervalo da leitura da súmula do acórdão, o arguido Orlando Figueira admitiu aos jornalistas que será condenado e que irá apresentar uma queixa crime contra o coletivo de juízes por denegação de justiça.

Orlando Figueira foi condenado pelos crimes de corrupção, branqueamento de capitais, violação do segredo de justiça e falsificação. Na origem deste processo estão alegados pagamentos de Manuel Vicente, em cerca de 760 mil euros, e a oferta de emprego a Orlando Figueira para ir trabalhar como assessor jurídico do Banco Privado Atlântico, em Angola, em contrapartida pelo arquivamento de inquéritos em que o antigo presidente da Sonangol era visado, designadamente na aquisição de um imóvel de luxo no edifício Estoril-Sol, por 3,8 milhões de euros.

Além do antigo Procurador foram também condenados os restantes arguidos e o advogado Paulo Blanco, com quatro anos e quatro meses de pena suspensa. Apenas o empresário Armindo Pires, amigo do ex-vice-presidente angolano Manuel Vicente, foi absolvido.

Na origem deste processo estão alegados pagamentos de Manuel Vicente, em cerca de 760 mil euros, e a oferta de emprego a Orlando Figueira para ir trabalhar como assessor jurídico do Banco Privado Atlântico, em Angola, em contrapartida pelo arquivamento de inquéritos em que o antigo presidente da Sonangol era visado, designadamente na aquisição de um imóvel de luxo no edifício Estoril-Sol, por 3,8 milhões de euros.

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