Afinar o distanciamento em relação ao antigo líder, entretanto desfiliado, é a prioridade do PS após terem caído as acusações de corrupção sobre José Sócrates. Até porque o antigo primeiro-ministro dá sinais de ter retomado o registo de “animal feroz”, mas agora ainda mais dirigido contra a atual liderança socialista do que se tornou habitual nos últimos anos.
Expoente dessa estratégia tem sido o primeiro-ministro e secretário-geral do PS. António Costa repetiu nos últimos dias que disse tudo o que tinha a dizer sobre a ‘Operação Marquês’ há seis anos. “Nada tenho a acrescentar”, disse, remetendo os jornalistas para intervenções como a mensagem que enviou aos militantes socialistas após a detenção de Sócrates, na qual deixou claro que “os sentimentos de solidariedade e amizade pessoais não devem confundir a ação política do PS, que é essencial preservar, envolvendo o partido na apreciação de um processo que, como é próprio de um Estado de Direito, só à justiça cabe conduzir com plena independência, que respeitamos”.
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