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Operação Teia: Joaquim Couto renuncia aos cargos públicos e políticos

Joaquim Couto renunciou à presidência da Câmara de Santo Tirso, um dia depois de o Ministério Público ter pedido prisão preventiva para o autarca.
3 Junho 2019, 07h47

Joaquim Couto renunciou este domingo à presidência da Câmara de Santo Tirso bem como a todos os cargos públicos e políticos que ocupa no Partido Socialista na sequência do seu envolvimento na operação “Teia”.

A decisão do autarca do distrito do Porto foi comunicada à agência Lusa pelo advogado Nuno Brandão, um dia depois de o Ministério Público ter pedido prisão preventiva para o autarca e para a mulher, a empresária Manuela Couto.

Detido desde quarta-feira nos calabouços da Polícia Judiciária do Porto, Joaquim Couto e Manuela Couto, tal como o presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, e o ex-presidente do IPO/Porto, Laranja Pontes, conhecerão na segunda-feira as medidas de coação aplicadas pelo juiz de instrução Artur Guimarães.

Eleito pela primeira vez como presidente da Câmara de Santo Tirso em 1982, Couto foi sucessivamente reeleito até 1999. No segundo Governo de António Guterres, foi nomeado governador civil do Porto, mantendo-se nesse posto até 2002.

Em 2013, voltou a candidatar-se e a ganhar a liderança da autarquia de Santo Tirso, tendo sido reeleito quatro anos mais tarde.

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