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Operadoras de telecomunicações atingem recorde de reclamações em agosto

Falhas e avarias nos serviços de televisão, velocidades muito abaixo dos valores contratados, cancelamentos e instalações de serviços, estão entre as queixas mais comuns apresentadas no Portal da Queixa.
13 Setembro 2019, 13h51

O Portal da Queixa registou um aumento de reclamações dirigidos às operadoras durante o mês de agosto, sendo que a insatisfação dos serviços contratados é o principal motivo de reclamação. No total registaram-se 1207 queixas no mês de agosto, o que representa um aumento de 7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Falhas e avarias nos serviços de televisão, velocidades muito abaixo dos valores contratados, cancelamentos e instalações de serviços, estão entre as queixas mais comuns apresentadas no Portal da Queixa.

À semelhança de 2018, a MEO continua a ser a operadora que registou mais queixas dos seus clientes, de seguida surge a NOS, e só depois a Vodafone. Ainda que a MEO seja a operadora com mais queixas registadas, verificou-se uma diminuição de 20% no número de reclamações. Em sentido contrário surge a NOS e a Vodafone, que em relação ao ano anterior registaram aumentos nas queixas, 8% e 33% respetivamente.

Segundo o índice de satisfação apresentado pelo Portal da Queixa, a NOS é líder no atendimento aos seus clientes, com uma taxa de 53,2% apresenta um índice de satisfação de 71,7%. A MEO surge em segundo lugar com um índice de satisfação de 66,5%, apresentando uma taxa de solução de “apenas” 26,6%. Em terceiro lugar está a NOWO com uma taxa de solução de 18,4% e um índice de satisfação de 62%. Em último lugar aparece a Vodafone que apresenta uma taxa de solução de 7,4% e com um índice de satisfação situado nos 60%.

As principais razões na base das queixas apresentadas ao Portal da Queixa são a insatisfação com os serviços (42%), contrato (33%), fatura (17%) e por fim o mau atendimento (6%).

Pedro Lourenço, fundador e presidente executivo da do Portal da Queixa, afirma que “durante muito tempo, as operadoras alimentaram uma ideia de monopólio, junto dos consumidores, onde a qualidade era remetida para segundo plano em detrimento do fator concorrencial, o preço.”

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