Está a ser um ano de excepção para o cinema animado português. Depois da presença da curta-metragem “Ice Merchants”, de João Gonzalez, na lista de finalistas ao Óscar desta categoria, e da estreia de Interdito a Cães e Italianos, realizado pelo francês Alain Ughetto mas com participação portuguesa na produção, temos também a estreia comercial de duas longas-metragens animadas portuguesas, Nayola, de José Miguel Ribeiro, e agora “Os Demónios do meu Avô”, assinada por Nuno Beato, e que é também a primeira do seu género feita em stop motion (fotograma a fotograma). E chega aos cinemas portugueses depois da antestreia mundial no Festival de Annecy, no ano passado.
Escrito por Possidónio Cachapa e Cristina Pinheiro, Os Demónios do meu Avô é uma história realista com sugestões fantásticas que, segundo o realizador, se inspira nas figuras de barro de Rosa Ramalho e na paisagem de Trás-os-Montes e Alto Douro, onde decorre em grande parte. Aliás, enquanto se passa em Lisboa, o filme é em animação digital, transitando para stop motion quando a heroína deixa a cidade e chega ao campo. Ela é Rosa, uma jovem que foi criada pelo avô na aldeia e, já crescida, mudou-se para Lisboa, onde se deixou consumir pelo trabalho, negligenciando o contacto com aquele seu único familiar.
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