[weglot_switcher]

“Os Demónios do meu Avô”, regresso à aldeia

Os Demónios do meu Avô tem banda sonora dos Gaiteiros de Lisboa, que vai beber à música e aos cantos ancestrais transmontanos, e dá o mote para um filme que se quer ligado, na estética, visualmente, e por referências várias, à cultura popular e tradicional portuguesa.
25 Junho 2023, 11h30

Está a ser um ano de excepção para o cinema animado português. Depois da presença da curta-metragem “Ice Merchants”, de João Gonzalez, na lista de finalistas ao Óscar desta categoria, e da estreia de Interdito a Cães e Italianos, realizado pelo francês Alain Ughetto mas com participação portuguesa na produção, temos também a estreia comercial de duas longas-metragens animadas portuguesas, Nayola, de José Miguel Ribeiro, e agora “Os Demónios do meu Avô”, assinada por Nuno Beato, e que é também a primeira do seu género feita em stop motion (fotograma a fotograma). E chega aos cinemas portugueses depois da antestreia mundial no Festival de Annecy, no ano passado.

Escrito por Possidónio Cachapa e Cristina Pinheiro, Os Demónios do meu Avô é uma história realista com sugestões fantásticas que, segundo o realizador, se inspira nas figuras de barro de Rosa Ramalho e na paisagem de Trás-os-Montes e Alto Douro, onde decorre em grande parte. Aliás, enquanto se passa em Lisboa, o filme é em animação digital, transitando para stop motion quando a heroína deixa a cidade e chega ao campo. Ela é Rosa, uma jovem que foi criada pelo avô na aldeia e, já crescida, mudou-se para Lisboa, onde se deixou consumir pelo trabalho, negligenciando o contacto com aquele seu único familiar.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico


Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.