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Os rituais são um GPS para navegar o modo de ser japonês

O imaginário coletivo japonês é de uma riqueza tal que oscilamos entre o profano e o sagrado quase sem darmos conta. Um altar budista pede contemplação, há amuletos que nos fazem sorrir, divindades que espantam e uma miríade de delicados detalhes que nos levam até ao país do sol nascente.
19 Julho 2025, 14h00

Lá fora estão trinta e muitos graus. A canícula implacável contrasta com a frescura que sentimos logo à entrada. Espera-nos uma viagem pelas festas e rituais japoneses. Subimos as escadas até ao segundo piso, iluminado por lanternas, e ainda estamos a ajustar o olhar à penumbra e delicada iluminação quando passamos sob o torii, o pórtico tradicional japonês de um santuário xintoísta. Aí deparamo-nos com Amaterasu, a kami (divindade ou ser sobrenatural) xintoísta do Sol. Diz a lenda que depois de um desentendimento com o irmão, Amaterasu fechou-se numa gruta e o mundo mergulhou na escuridão total. Para a obrigar a sair, outras divindades organizaram uma dança, frenética, ruidosa, que a sua curiosidade a fez sair da gruta para ver o que se passava. E, com esse gesto, devolver a luz.

Conteúdo reservado a assinantes. Leia aqui o artigo completo. Edição do Jornal Económico de 18 de julho.

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