[weglot_switcher]

Os voluntários das Forças Armadas estarão satisfeitos?

O Ministério da Defesa elaborou um estudo para perceber a satisfação dos jovens em regimes de contrato e voluntariado.
17 Agosto 2017, 09h49

O Ministério da Defesa elaborou um estudo para perceber a satisfação dos jovens em regimes de contrato e voluntariado quanto à organização militar. O relatório, cujas principais conclusões foram divulgadas esta quinta-feira pelo Diário de Notícias, mostra que este modelo continua a ser convidativo, mas acaba por desiludi-los na passagem para as fileiras.

Ao que o DN apurou junto de fontes que tiveram acesso ao texto, a generalidade dos jovens não ingressa no serviço militar como uma fuga ao desemprego, mas sim a defesa de Portugal, “a atratividade das missões das Forças Armadas, os valores característicos da vida militar” e a possibilidade de continuarem “a estudar ou obter formação”.

Por exemplo, só no ano passado, registaram-se 11.189 candidatos para as fileiras, sendo que as vagas não eram nem metade. No entanto, o estudo sociodemográfico do gabinete de João Alberto Azeredo Lopes mostra que, mais tarde, se geram perceções negativas por parte deste tipo de voluntários.

A quebra sente-se principalmente na categoria de praças. Um dos motivos é o desequilíbrio criado por as saídas de efetivos entre 2011 e 2015 e as “cativações impostas pelas Finanças que atrasam ou não permitem as necessárias incorporações numa altura em que estão a terminar os contratos (de seis anos no máximo) dos militares entrados no início da década”, conforme refere o matutino.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.