Uma equipa constituída por investigadores da Universidade de Edimburgo, da Royal Infirmary e do Hospital for Sick Children também em Edimburgo, e do Center for Human Reproduction, em Nova Iorque, conseguiu remover tecido de ovário de bebés do sexo feminino e desenvolveram-no em laboratório, pela primeira vez, avança a RTP que cita a BBC.
De acordo com o artigo publicado na revista especializada Molecular Human Reproduction, os cientistas tornaram possível o desenvolvimento do óvulo humano fora do ovário, desde a sua primeira fase até estarem prontos a ser fertilizados.
A equipa de investigadores diz que a técnica pode levar a novas formas de assegurar a fertilidade de crianças em tratamento contra o cancro.
A remoção do tecido dos ovários é um procedimento que normalmente é realizado em meninas que padecem de algum tipo de cancro e se submetem a tratamentos invasivos, como a quimioterapia, o que as pode tornar inférteis.
Este avanço científico permite que os óvulos sejam fertilizados com esperma também em laboratório, o que diminui a probabilidade de o cancro voltar no futuro.
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