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Pacto Ecológico Europeu: entre a ambição e o desconhecido

Genericamente bem aceite, a proposta da Comissão von der Leyen é basicamente um conjunto de desafiantes intenções, que carece de estruturação mais fina. Enquanto tal não acontece, as expectativas são positivas, mas com alguns receios concretos.
15 Dezembro 2019, 15h00

Reduzir as emissões poluentes em 55% até 2030 para atingir a neutralidade climática até 2050, alavancando o projeto num enorme esforço financeiro que pode chegar aos 260 mil milhões de euros por ano até 2030 – dos quais 100 mil milhões são destinado àquilo que a Comissão Europeia chama Mecanismo para uma Transição Justa – e tendo por base um cronograma de ação que inclui 50 medidas políticas, sustentadas por dez pilares estratégicos.

O Pacto Ecológico Europeu, a primeira grande medida anunciada pela Comissão Europeia agora liderada pela alemã Ursula van der Leyen, promete revolucionar a economia da União Europeia. Por essa via, todos consideram ser um desafio que vale a pena enfrentar, mas cujo debate está ainda numa fase muito inicial – não havendo sequer um roadmap das iniciativas concretas que pretende promover ou um quadro de intervenções prioritárias.

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