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Pagamentos de Ronaldo referidos em escutas da Operação Marquês

Cristiano Ronaldo é ouvido amanhã às 11h30 ‘à porta fechada’ num tribunal em Madrid. Os principais negócios de 13 clubes, entre os quais, o Benfica, Sporting e Porto, estão a ser alvo de investigação do fisco português. A investigação começou em 2016 e envolve ainda dez empresas.
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30 Julho 2017, 13h47

A filha de Armando Vara, Bárbara Vara, arguida na Operação Marquês, foi apanhada em escutas a falar sobre as comissões pagas a Cristiano Ronaldo no âmbito da Operação Marquês, que envolve o antigo primeiro-ministro José Sócrates. Bárbara é funcionária da Gestifute, empresa da gestão de carreira de Cristiano Ronaldo, avança o Correio da Manhã.

“Bárbara avisa que vai entrar no avião, não tem tempo para falar… fala de uns fees, de James Rodríguez e para Ronaldo… que um milhão para James está bem, mas para Ronaldo deve ser dois milhões, sujeitos a contrato… Bárbara diz que em Itália estão a trabalhar com a Toyota… “eles” conhecem-nos bem a eles e a Ronaldo… Bárbara fala do diretor-geral da Toyota, que conheceu na Tailândia… o interlocutor diz que um criativo da Toyota recomendou mesmo muito Ronaldo…”, ouve-se na escuta partilhada pelo Correio da Manhã.

Apesar de não se entender na totalidade se o pagamento de dois milhões se refere a a um possível contrato de direitos de imagem com a Toyota, sabe-se que os rendimentos de direitos de imagem de Ronaldo estão a ser alvo de investigação do Fisco espanhol por acusação de não ter pago os devidos impostos sobre os direitos de 2011 a 2014.

Bárbara Vara não prestou declarações ao CM tentou contactar a filha de Armando Vara, mas sem sucesso. Na escuta, a arguida refere ainda que tem uma cópia da certidão de nascimento do filho mais velho do jogador, Cristianinho, “fechada a sete chaves” no escritório.

Os principais negócios de 13 clubes, entre os quais, o Benfica, Sporting e Porto, estão a ser alvo de investigação do fisco português. A investigação começou em 2016 e envolve ainda dez empresas. Cristiano Ronaldo é ouvido amanhã às 11h30 ‘à porta fechada’ num tribunal em Madrid.

 

 

 

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