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PAN quer eleger “um mínimo de dois deputados” nas legislativas de outubro

O dirigente do PAN, André Silva, afirma é importante “evitar maiorias absolutas” e “o afunilamento do sistema democrático numa visão apenas e redutora de um partido”, para que se possa avançar com medidas como o combate à poluição e corrupção.
14 Agosto 2019, 12h46

O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) quer eleger, pelo menos, dois deputados para a Assembleia da República, nas eleições legislativas de outubro. O dirigente do PAN, André Silva, afirma é importante “evitar maiorias absolutas” e “o afunilamento do sistema democrático numa visão apenas e redutora de um partido” para que se possa avançar com medidas como o combate à poluição e corrupção.

“O objetivo é aumentar a nossa representação parlamentar, eleger um grupo parlamentar, para fazer valer as nossas propostas, as nossas causas, fazer avançar a nossa mundivisão e passa por um reforço da presença no parlamento com a eleição de mais deputados. A meta sempre foi o aumento da representação parlamentar, que significa, no mínimo, dois deputados”, afirmou André Silva, antes de entregar a lista de candidatos no Palácio da Justiça, em Lisboa.

André Silva defende que há cada vez mais pessoas que “percebem que para fazer avançar determinadas causas é preciso continuar a confiar no PAN e dar mais força ao PAN”. “[É importante] que se consiga encontrar uma maior diversidade parlamentar, acima de tudo para evitar maiorias absolutas e o afunilamento do sistema democrático numa visão apenas e redutora de um partido”, sustentou.

Nas listas de candidatos a deputados que o PAN entregou no Palácio da Justiça, o atual deputado André Silva volta a ser cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Lisboa. Já a jurista Inês de Sousa Real, de 38 anos, que foi provedora dos Animais de Lisboa e candidata do PAN à Câmara Municipal de Lisboa, é a número dois por Lisboa.

Seguem-se o programador informático Nelson Silva, com 34 anos, a assessora administrativa principal do PAN Sandra Marques, de 35 anos, e Pedro Silva, de 51 anos, que, se for eleito, será o primeiro deputado surdo da Assembleia da República.

A fechar a lista por Lisboa estão ainda a atriz Sandra Cóias, que ocupa o 11.º lugar da lista, bem como João Paulo Oliveira e Costa, professor Catedrático e Diretor do Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar (CHAM) e a escritora Manuela Gonzaga.

As listas do PAN são constituídas por 129 homens e 164 mulheres, cujas idades variam entre os 20 e os 67 anos. Nas listas há novos nomes, mas também caras já conhecidas do grande público, sendo estas compostas por profissionais das mais diversas áreas, nomeadamente justiça, ambiente, ensino, economia e gestão, saúde ou proteção animal.

Nas últimas eleições legislativas, realizadas em 2015, o PAN atingiu 1,39% dos votos, o que lhe permitiu eleger um deputado pela primeira vez.

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