[weglot_switcher]

Pandemia da Covid-19 eleva ouro para máximo de oito anos

Este ativo de refúgio avança, apesar de os ativos de risco também registarem ganhos face aos sinais de estabilização nos números do surto epidemiológico.
7 Abril 2020, 11h04

Os efeitos da pandemia da Covid-19 estão a levantar problemas económicos e financeiros em todo o mundo e os mercados bolsistas não escapam à incerteza. Neste cenário volátil, os futuros de ouro negoceiam esta terça-feira acima dos 1.701,10 dólares, um máximo desde 2012, que representa um ganho de 0,43% na cotação da matéria-prima.

À medida que os investidores avaliam as consequências económicas da pandemia e a possibilidade de surgirem mais estímulos, este ativo de refúgio avança, apesar de os ativos de risco também registarem ganhos face aos sinais de estabilização do surto epidemiológico.

Citado pela Bloomberg, o responsável de estratégia de mercado da CMC Markets Asia Pacific, Michael MacCarthy contou: “A atividade divergente no ouro está dificultar o mercado à vista. A enorme procura dos EUA por contrasta com as vendas na Europa e isso afeta particularmente os contratos futuros que podem ser entregues e é a causa do recente aumento recente da oferta em ouro”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.