A pandemia da Covid-19 provocou um défice de 448,4 milhões de euros no mês de julho na Segurança Social, o que representa uma variação de menos 2.059 milhões de euros face ao período homólogo de 2019, indica em comunicado o Governo esta quarta-feira, 26 de agosto.
Resultado é explicado pelo aumento considerável da despesa efetiva, em 1.943,9 milhões de euros, ou 12,7%, devido às medidas extraordinárias adotadas para responder à pandemia por Covid-19.
A receita efetiva diminuiu, sendo agora 16.772,8 milhões de euros, o que se traduziu numa redução de 0,7% face ao período homólogo do ano anterior.
“Esta variação decorre, essencialmente, do decréscimo das contribuições e quotizações em 247,6 milhões de euros (-2,4%), do aumento das transferências do exterior em 28,1 milhões de euros (+4,2% do que no período homólogo) e ao aumento das transferências correntes da Administração Central em 224,8 milhões de euros”, indica a nota.
Por sua vez, a despesa efetiva atingiu em julho o montante de 17.221,2 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 12,7% face ao período homólogo. Um aumento provocado em grande medida pela introdução das medidas excecionais e temporárias devido à Covid-19, e que gerou um acréscimo de despesa de 1.094 milhões de euros.
Já a despesa com os subsídios de desemprego aumentou 21,4% em termos homólogos, para 855,2 milhões de euros, enquanto a despesa com a Prestação Social para a Inclusão (PSI) cresceu 26,6%, para 239,3 milhões de euros, face ao período homólogo de 2019.
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