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Papa lamenta “horrível atentado” na Nova Zelândia

O Papa Francisco lamentou que “à dor pelas guerras e aos conflitos que não param de afligir toda a humanidade” se tenham juntado as vítimas do “horrível atentado” a duas mesquitas em Christchurch.
  • Tony Gentile / Reuters
17 Março 2019, 15h57

O papa Francisco lamentou este domingo o ataque contra duas mesquitas na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, que fizeram 50 mortos, e pediu “gestos de paz para acabar com o ódio e a violência”.

“Nestes dias, à dor pelas guerras e aos conflitos que não param de afligir toda a humanidade, juntaram-se as vítimas do horrível atentado a duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia”, na sexta-feira, disse Jorge Bergoglio da janela do palácio apostólico do Vaticano, depois da Oração do Ângelus, citado pela agência Lusa.

“Rezo pelos mortos e pelos feridos e pelos familiares. Mostro a minha proximidade com a comunidade religiosa e civil e renovo o convite à união em oração e a gestos de paz para acabar com o ódio e a violência”, acrescentou o papa Francisco.

Um atirador matou na sexta-feira 50 pessoas num ataque a duas mesquitas de Christchurch. O suspeito tinha licença e adquiriu de forma legal as armas que usou para cometer os crimes. Brenton Tarrant foi já presente ao juiz Paul Kellar, do tribunal distrital, que lhe leu uma acusação de homicídio. Entrou no tribunal algemado e acompanhado por dois polícias e esteve perante o juiz cerca de um minuto. Brenton Tarrant vai regressar ao tribunal no dia 5 de abril.

Os ataques tiveram início às 13h40 (00h40 em Lisboa) nas mesquitas de Al Noor, em Hagley Park, e de Linwood Masjid. Brenton Tarrant reivindicou a responsabilidade pelos disparos e transmitiu em direto na internet o momento do ataque.Papa

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