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Paris, Istambul e Turim marcam 1º de maio com violência

Cidade italiana de Turim foi palco de confrontos entre a polícia e os manifestantes em comemorações do Dia Internacional do Trabalhador.
  • A policeman walks by election posters near a polling station during the first round of 2017 French presidential election in Paris, France, April 23, 2017. REUTERS/Christian Hartmann
1 Maio 2017, 20h25

Várias pessoas à volta do mundo participaram nas comemorações do Dia do Trabalhador deste ano, no entanto, em cidades como Paris, Istambul e Turim, os eventos foram marcados por conflitos e pela violência, noticia a Lusa, divulgada pelos meios.

Em Paris, um conflito entre um grupo de jovens e a polícia agitou o desfile, a menos de uma semana da segunda volta das eleições no país.Pelo menos três polícias ficado feridos.

As autoridades em Istambul, na Turquia, prenderam 165 pessoas, a maioria por violar a proibição de realizar manifestações na praça Taksim. É o terceiro ano consecutivo que é proibido realizar manifestações nesta praça, sendo apenas permitido aos pequenos grupos de representantes sindicais colocar coroas de flores num dos monumentos.

Apesar dos principais sindicatos turcos terem concordado em realizar as manifestações em Istambul e Ancara, nos locais designados pelo governo, pequenos grupos tentaram chegar àquela praça.

Na cidade italiana de Turim, um grupo de manifestantes confrontou a polícia durante a manifestação do Dia Internacional do Trabalhador.

Também em Espanha se realizaram marchas comemorativas em mais de 70 cidades sob o lema “não há mais desculpas”, em que os trabalhadores pediram ao governo para aumentar os salários e pensões.

A agência de notícias Interfax avança que, em Moscovo se realizaram duas marchas no âmbito do 1º de maio, que contaram com maior adesão do que nos anos anteriores.

Em Berlim não há registo de actos violentos aquando os festejos, pelo contrário, na Grécia, milhares de pessoas manifestaram-se perto do parlamento, em Atenas, para protestar contra o novo programa de austeridade. Um dos principais sindicatos grego já convocou uma greve geral para o próximo dia 17 de maio.

 

 

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