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Passos sobre Belmiro: “Independência entre poder político e empresarial”

Pedro Passos Coelho destacou como traço de personalidade do emblemático empresário, que morreu ontem no Porto, a sua capacidade de não se submeter ao poder político.
30 Novembro 2017, 20h47

Pedro Passos Coelho emitiu hoje declarações de pesar pela morte de Belmiro de Azevedo, patrão do Grupo Sonae.

O líder do PSD diz que Belmiro de Azevedo foi “alguém que adquiriu um estatuto muito relevante que será, seguramente, exemplo para muitas pessoas que estão na atividade económica e empresarial, mas também na atividade política e na sociedade”.

O líder social-democrata realçou nesta quinta-feira, no Porto, igualmente, a “exigência que colocava no que fazia”, e “independência com que o fazia, valorizando sobretudo as condições de lealdade em que as economias devem funcionar e procurando reclamar do Estado, do poder político, um nível de isenção, de neutralidade que, sem excluir a regulação que é necessária, possa ajudar a dar mais verdade à iniciativa e ao mérito”.

“Foi alguém que se destacou, por ser um grande empreendedor, um bom gestor, um empresário audacioso”, disse Pedro Passos Coelho. “Cultivou sempre valores importantes e que, não sendo absolutamente consensuais, são valores nos quais muitas pessoas se revêem e que são importantes na sociedade portuguesa”, lembrou o líder do PSD.

Passos salientou o “enorme valor que o PSD atribui a toda a atividade desenvolvida” pelo empresário.

Segundo o Presidente do PSD, “as pessoas devem ter, tanto quanto possível, essa independência, reclamar essa distância e exercê-la, com respeito pelos outros”. Por isso, afirmou respeitar e admirar a distância que o empresário Belmiro de Azevedo demonstrou em relação aos governos e aos políticos.

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