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Paulo Azevedo: “Esta pode ser a última chance para o ‘private equity’ em Portugal”

O capital de risco tem expressão limitada na economia, algo que poderá mudar se o Governo usar o setor para canalizar parte dos apoios do Fundo de Recuperação Europeu, diz o administrador da C2 Capital Partners.
22 Agosto 2020, 13h00

“A industria de private equity em Portugal tem que ser uma industria diferente daquilo que foi no passado”. Antes de olhar com otimismo moderado para uma grande oportunidade que poderá estar a caminho, Paulo Azevedo, administrador da C2 Capital Partners, aponta para o retrovisor, nomeadamente para duas fases que acabaram por levar o setor a ter hoje pouca expressão na economia.

Primeiro, entre 1986 e os primeiros anos da década seguinte, o setor, ao contrário do que aconteceu noutros países, nasceu para apoiar empresas em dificuldades “por razões, se quisermos, públicas e políticas e outras por razões financeiras e riscos de crédito”. Paulo Azevedo diz que esses anos “não deram um grande exemplo”, sublinhando que não se lembra de nenhum investimento nessa altura que tenha perdurado e que tenha permitido retornar dinheiro aos investidores públicos e privados.

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