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Paulo Macedo: “Banca não pode viver só de ativos intangíveis”

O presidente da Caixa Geral de Depósitos defendeu esta quarta-feira que o modelo de negócio da banca não está ameaçado pelas fintech, porque estas não incluem no seu modelo de negócio os depósitos.
  • Cristina Bernardo
9 Maio 2018, 20h37

O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, defendeu esta quarta-feira que o modelo de negócio da banca não está ameaçado pelas fintech, porque estas não incluem no seu modelo de negócio os depósitos.

Na conferência “Os desafios da União Europeia”, organizada pelo Instituto Europeu e pela CGD por ocasião do Dia da Europa, Paulo Macedo falou sobre os desafios e paradoxos que a banca enfrenta na informação.

“A informação altera os nossos próprios modelos de negócio e forma como nos relacionamos com os clientes. Passámos de uma banca com os seus activos, reservas e agências para hoje a ideia que os ativos mais valiosos são intangíveis”, disse Paulo Macedo.

O líder da CGD defendeu que “a banca passou da parte de tratar de valores sólidos, mas não pode viver só de ativos intangíveis, apesar de ter que os incluir nos seus modelos de negócios”.

O banqueiro identificou ainda um duplo desafio: por um lado as instituições bancárias precisam proteger a informação dos clientes, mas por outro lado “a regulação vai no sentido de saber se os bancos vão disponibilizar essa informação ou não”.

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