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PCP considera “dispensável” acordo escrito de legislatura

Jerónimo de Sousa aproveitou a festa comunista para responder às críticas feitas sexta-feira pelo Presidente da República, que se confessou menos otimista sobre o evento do que a DGS e o PCP.
  • Flickr/Festa do Avante
5 Setembro 2020, 17h22

Jerónimo de Sousa diz ser “dispensável” um acordo à esquerda de legislatura, privilegiando “respostas” às dificuldades que o país vive atualmente. As declarações do secretário-geral comunista foram feitas hoje aos jornalistas presentes na “Festa do Avante!”.

“Nós sempre afirmamos, quando houve a necessidade de uma decisão política em relação à formação do governo, tomamos uma posição pioneira e sustentada de que havia condições para que o Partido Socialista formasse governo e iniciasse a governação”, começou por dizer Jerónimo de Sousa. “Para nós o papel seria perfeitamente dispensável e só aconteceu devido à insistência do então Presidente da República. O que interessa nesta altura são respostas.”

Jerónimo de Sousa lembrou ainda que não se pode pronunciar sobre a proposta do governo para o Orçamento do Estado para 2021 porque não conhece o seu conteúdo.

As declarações foram proferidas na “Festa do Avante!”, evento cuja realização esteve envolvida em incerteza e polémica, e que ainda na passada sexta-feira suscitou comentários do Presidente da República. “A minha perceção não é tão otimista como a perceção da DGS e como a perceção do partido”, disse Marcelo Rebelo de Sousa ontem em Castro Marim.

“Gostaríamos de ver o Presidente da República a estar aqui para ver com os seus olhos e tirar as conclusões desta realidade que é a Festa do Avante!”, respondeu Jerónimo de Sousa, que acusou ainda Marcelo de estar a dar uma ajuda ao PSD com as críticas à festa de rentrée comunista.

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