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PCP Madeira defende aplicação das 35 horas para todos os trabalhadores

O dirigente comunista madeirense, Ricardo Lume, realçou que os avanços civilizacionais nos técnicos e científicos que permitem produzir mais com melhor qualidade mas que isso não se traduz na melhoria das condições de vida e de trabalho da população.
17 Maio 2018, 12h59

O PCP Madeira defendeu esta quinta-feira a aplicação das 35 horas semanais para todos os trabalhadores num projeto de lei que vai ser discutido na Assembleia da República nesta sexta-feira.

O dirigente comunista, Ricardo Lume, clarificou que tanto os trabalhadores como as suas organizações representativas “têm tido como uma das grandes referências na sua ação a redução progressiva do tempo de trabalho”.

“Os avanços civilizacionais nos domínios técnicos e científicos permitem que hoje se possa produzir mais, com melhor qualidade, maior eficácia e em menos tempo”, destacou Ricardo Lume. O comunista expressa por isso a sua incompreensão por esta realidade “não se traduzir na melhoria das condições de trabalho e de vida”.

Ricardo Lume disse que estes avanços técnicos e científicos têm levado à “concentração da riqueza nos grupos económicos e financeiros” em vez de melhorarem “as condições de articulação da vida familiar, pessoal e profissional”, realçou.

Com a redução para as 35 horas haveria a necessidade de se criar mais postos de trabalho, afirmou.

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