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PCP opõe-se à política da Saúde de PS, PSD e CDS que dá 3 mil milhões/ano a privados

“O PCP chama a atenção para as dificuldades no funcionamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS), reafirma a sua oposição à forma como o Governo do PS tem conduzido a política de saúde e denuncia a campanha em curso, desenvolvida a partir dos centros político e económico do grande capital”, afirmou, em conferência de imprensa na sede partidária de Lisboa.
29 Agosto 2018, 16h19

O dirigente comunista Jorge Pires frisou hoje a oposição do PCP à atual política de Saúde, conduzida pelo PS, mas também da responsabilidade de PSD/CDS-PP, que desvia 3.000 milhões de euros por ano para grupos empresariais privados.

“O PCP chama a atenção para as dificuldades no funcionamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS), reafirma a sua oposição à forma como o Governo do PS tem conduzido a política de saúde e denuncia a campanha em curso, desenvolvida a partir dos centros político e económico do grande capital”, afirmou, em conferência de imprensa na sede partidária de Lisboa.

Segundo o membro da comissão política do Comité Central, a referida “campanha” tem duas componentes: desvalorizar o serviço público, “destinado aos mais pobres” e instituir um sistema de prestação de cuidados “centrada nos seguros de saúde”, dependente “do dinheiro que cada um tivesse”.

“É inaceitável a postura demagógica e cínica de dirigentes do PSD e CDS, alguns que passaram pelo Governo Passos Coelho/Portas e Cristas, provavelmente o governo que mais prejudicou o SNS e os direitos dos portugueses no acesso à saúde, virem agora lamentar-se de uma situação em que têm particulares responsabilidades”, disse.

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