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PCP volta a sublinhar “opinião negativa” em relação ao Estado de Emergência

“Temos uma opinião negativa relativamente à declaração do estado de emergência, o seu conteúdo, não só porque é desproporcionado, como já temos dito que contém um conjunto de medidas que são ineficazes e não aponta para outras medidas”, referiu Jorge Pires.
3 Dezembro 2020, 16h18

O deputado do PCP, Jorge Pires, destacou a tendência para a redução no número de infeções e aproveitou para sublinhar a “opinião negativa” dos comunistas em relação ao Estado de Emergência, depois de reunião com o Infarmed, Governo e partidos políticos esta quinta-feira, 3 de dezembro.

Jorge Pires que admitiu que o “conjunto de informação tem de ser estudado”, ainda assim, enalteceu “que há um decréscimo no número de casos, há uma curva que claramente começa a ser uma curva descendente e que esse processo de descida no número de casos começa a acontecer antes da declaração do estado de emergência”.

“Temos uma opinião negativa relativamente à declaração do estado de emergência, do seu conteúdo, não só porque é desproporcionado, como já temos dito como contém um conjunto de medidas que são ineficazes e não aponta para outras medidas, essas sim de grande alcance e que poderiam contribuir para uma melhoria do combate à Covid-19”, disse Jorge Pires.

“Desde já, por exemplo, ouvimos o professor Henrique de Barros há 15 dias, que trouxe um inquérito feito pelo seu instituto que colocava a questão da restauração nestes termos: a percentagem de infetados na restauração é de 2%”, frisou o deputado comunista sublinhando que depois dessa informação “o estado de emergência fecha os restaurantes e cria uma dificuldade imensa aos proprietários e aos trabalhadores desses restaurantes”.

“Mas por exemplo, o conjunto das medidas que são tomadas, por exemplo, não resolvem o problema dos transportes públicos, continua a haver em determinadas horas do dia, transportes superlotados, proíbe-se a mobilidade”, afirmou Jorge Pires destacando que “se querem impedir o número de contactos, quanto a nós essa questão passa mais por se criarem medidas de proteção”.

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