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Pedro Calado quer aproveitar PRR para a construção de habitação no Funchal

O candidato do PSD/CDS-PP considera que é preciso também criar eventos no Funchal que incentivem os comerciantes a abrir as portas ao fim-de-semana.
22 Setembro 2021, 07h45

O candidato do PSD/CDS-PP à Câmara do Funchal, Pedro Calado, em entrevista ao Económico Madeira, disse querer aproveitar as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para fomentar a construção de habitação.

Pedro Calado abordou também a questão do comércio dizendo que é preciso ter movimento na rua para incentivar os comerciantes a abrir as lojas durante o fim-de-semana.

O candidato do PSD/CDS-PP reforça que é preciso criar eventos no Funchal que permitam essa abertura do comércio no fim-de-semana.

Vai querer captar essa verbas através do PRR para o Funchal e eventualmente através de contratos-programa. A ideia é essa?

O PRR não funciona com contratos-programa. Todos os municípios tiveram oportunidade de se candidatar diretamente ao programa Primeiro Direito que existe a nível nacional. O município da região não se candidataram através do Governo, todos os municípios relacionam-se diretamente com o estado português e tiveram oportunidade de se candidatar a programas nacionais.

A região independentemente dos municípios fez questão de meter no seu PRR regional 136 milhões de euros só para habitação e para programas de habitação. O Governo quando se fez o PRR, independentemente dos programas que os municípios pudessem ter feito a nível nacional, optou por dar prioridade a este programa. Daí o Governo ter reservado 136 milhões de euros só para habitação que é o que se pretende fazer com estes programas

Agora o município do Funchal, se ganharmos as eleições, como esperamos, vamos potenciar as candidaturas que eventualmente existam por parte da autarquia mas também vamos atuar, porque sabemos que o Funchal para além de ser a capital de toda a região é onde tem mais pessoas residentes, é onde se potenciar mais este tipo de construção para atrair jovens. É onde estão a grande maioria das empresas localizadas. É onde se tem de fomentar mais essa construção e a melhoria de condições e adaptação de edifícios degradados que podem.

Existe esta questão no fim de semana no Funchal este comércio local estar fechado. Como se pode dar a volta a isto?

Se nós tivermos movimento nas ruas, se tivermos eventos musicais, eventos desportivos, na baixa do Funchal, se tivermos o incentivos dos jovens criadores, em termos de cultura, de exposições, e se tivermos uma cidade com ritmo e sempre a mexer, sempre em movimento, nós vamos ter com certeza os empresários com os estabelecimentos abertos. Os empresários não abrem os estabelecimentos porque não têm movimento na ruas. Se sentirem que há eventos, que estão pessoas nas ruas do Funchal, eles abrem os estabelecimentos. Esta é uma dinâmica económica que se pretende introduzir no concelho do Funchal em que as pessoas vão se habituar a ter ventos todos os fins de semana nas ruas. Vão se habituar a vir com outra dinâmica, e com outra assiduidade para as ruas e para a baixa do Funchal. E essa é a melhor forma de incentivar a abertura dos estabelecimentos comerciais. Ajuda a restauração, o pequeno comércio local, os mercados e os feirantes. Todo o comércio de rua, do pronto a vestir, de lojas de souveniers, tudo isso vai movimentar e ajudar a economia e é isso que se pretende fazer.

Edição do Económico Madeira de 10 de setembro

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