Pedro Costa Neves, médico do Hospital da Luz, não afirma que Rafael Macedo, responsável pela Unidade de Medicina Nuclear do Serviço Regional de Saúde (SESARAM), tenha perturbações psiquiátricas: “isso não sou capaz de dizer”, vinca o médico do Hospital da Luz. No entanto, Pedro Costa Neves diz que “o ser humano tem um equilíbrio psíquico que num determinado momento pode perturbar-se”. O médico refere que são sugestões daquilo que pode ter acontecido.
Acrescenta ainda que teve colegas que tiveram de deixar a atividade porque tinham algumas perturbações que eram incompatíveis com a prática clínica.
Para Pedro Costa Neves a suspensão de Rafael Macedo não é uma punição. “Punição seria: o senhor está despedido, vá-se embora”. O médico do Hospital da Luz considera que o próprio responsável da Unidade de Medicina Nuclear do SESARAM está também a ser protegido.
“Acho lógico que haja uma suspensão para se chegar ao cerne da questão”, pois “a verdade dele pode não ser a verdade real”, diz Pedro Costa Neves.
Rafael Macedo não pode continuar, na opinião do médico do Hospital da Luz, porque é preciso ter em consideração os serviços que foram postos em causa. “O colega disse que os doentes não morrem por morte natural”, mas por falha do serviço. “Isto é preciso ser esclarecido”.
Mas Pedro Costa Neves não fica por aqui e diz mesmo que “um indivíduo nestas condições tem poucas condições laborais”.
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