“Atribuíram-se prioridades negativas à nossa rede rodoviária”, assumiu o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques num debate sobre mobilidade e autoestradas pagas da responsabilidade da Associação Comercial do Porto (ACP). Mesmo assim, o ministro não quis comprometer-se com qualquer alteração específica ao nível da rede de autoestradas – ao contrário do que pretende a própria associação.
Antes da intervenção do ministro, o presidente daquela estrutura, Nuno Botelho, mostrou-se com esperança de que possam ser muito rapidamente alterações ao nível das principais redes que envolvem e penetram as duas áreas metropolitanas. Mas, a haver alguma alteração, ela vai demorar, até porque, recordou o ministro, as infraestruturas envolvidas nem sequer estão debaixo das mesmas estruturas de decisão.
O estudo e o debate que se lhe seguiu será, assegurou o ministro, será importante para o plano rodoviários mais geral que o Governo tem em preparação para a próxima década: “queremos um plano o mais consensual possível”, disse Pedro Marques.
“Será necessário encontrar planos para melhorar a VCI (Porto)”, admitiu o ministro, mas não sem uma visão global de todos os problemas: a própria supressão de alguns portais de casamento – por exemplo na CREP – não iria alterar a substância do problema maior da mobilidade.
“Estamos à procura de boas soluções” em conjunto com os principais ‘stakeholders’ – “sempre na promoção do transporte público” e “disponíveis para o debate – como era o caso desta segunda-feira.
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