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Pedrógão e Tancos põe ministros em risco, sem apoio da esquerda

Quando regressar de férias, o primeiro-ministro terá de decidir o futuro de Azeredo Lopes, que tem a pasta da Defesa, e Constança Urbano de Sousa, ministra da Administração Interna.
5 Julho 2017, 08h28

Os ministros da Defesa e da Administração Interna estão entre os membros do Governo com posição mais fragilizada. Vários membros do partido socialista, que preferiram manter o anonimato, garantiram ao Diário de Notícias que preferiam uma remodelação e substituição destes governantes.

Em causa estão os casos tanto do incêndio de Pedrógão Grande, como o roubo de material militar de Tancos. A decisão terá de ser do primeiro-ministro, que se encontra neste momento de férias nas ilhas Baleares. Azeredo Lopes, que tem a pasta da Defesa, será aquele cuja posição está mais em risco, especialmente depois de ter sido ontem chamado pelo Presidente da República para visitarem juntos Tancos.

À esquerda, PS, BE e PCP acreditam que o roubo é até mais grave que os incêndios, do ponto de vista de responsabilidade política, segundo os depoimentos recolhidos pelo DN. Neste sentido, o líder comunista Jerónimo de Sousa defendeu ontem que seja feita uma investigação profunda para apurar a responsabilidade pelo caso de Tancos, e que este chegue ao nível política da administração.

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