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Petróleo: Produção não-OPEP poderá atingir os 61,5% no final do ano

Segundo os dados analisados pela ERSE, a EIA prevê que a produção doméstica de crude americano atinja os 10,7 milhões de barris por dia em 2018.
17 Setembro 2018, 17h57

A produção norte-americana de petróleo, em particular do shade oil, superou as expectativas da Energy Information Administration (EIA) no segundo trimestre do ano, que se reflectiu num aumento ligeiro da quota de produção não-OPEP. Segundo o boletim Commodities, da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), publicado esta segunda-feira, a quota de produção não-OPEP fixou-se nos 60,8%.

“Seguindo a linha de tendência prevê-se que a quota de produção não-OPEP atinja os 61,5% no final do ano de 2018”, explica o boletim.

Segundo os dados analisados pela ERSE, a EIA prevê que a produção doméstica de crude americano atinja os 10,7 milhões de barris por dia em 2018. Este valor representa um aumento significativo relativamente aos 9,4 milhões barris por dia em 2017. Já para para 2019, antevê um aumento para cerca de 11,7 milhões de barris por dia.


Volatilidade
 do preço

Após ter tocado novos máximos no início de julho de 2008, o preço do brent inverteu a tendência e atingiu um novo mínimo de 12 anos, em janeiro de 2016. A trajectória do preço do petróleo tem sido marcada por uma grande volatilidade.

No início de maio de 2018, o brent registou um valor máximo de 78 dólares por barril, o que corresponde ao preço mais elevado desde novembro de 2014, recorda o boletim.

“De acordo com a OPEP, na origem desta tendência crescente encontra-se a robustez da procura, a incerteza geopolítica, a redução de inventários e o aumento recorde da atividade de trading nos mercados financeiros”, explica a ERSE.

A EIA antevê uma estabilização do preço para um valor de aproximadamente 72 dólares por barril este ano e de 71 dólares por barril em 2019.

 

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