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Petrolífera Chevron diz que monitoriza impacto da Covid-19 à volta do mundo e em Angola

Depois de ter suspendido a quase totalidade das suas operações em Cabinda, a Chevron de Angola diz que está a monitorizar a situação da Covid-19 no mundo.
27 Março 2020, 09h44

A subsidiária da petrolífera norte-americana Chevron – a Cabinda Gulf Oil Company Limited (CABGOC) –, “por causa da pandemia da Covid-19”, informa que “está a monitorizar de forma contínua o impacto deste surto à volta do mundo e em Angola”, refere um comunicado da companhia, ontem divulgado em Luanda. A “supermajor” petrolífera adianta que “implementou protocolos internacionais em parceria com as autoridades locais de Saúde sob a orientação do Ministério da Saúde” de Angola.

O Jornal de Angola, na edição de esta sexta-feira, 27 de março refere que a prioridade da Chevron “é assegurar o bem-estar e a segurança dos nossos trabalhadores e os seus familiares”, estando por isso a “tomar as medidas de precaução necessárias para reduzir o seu risco de exposição”.

O mesmo jornal diz que as medidas da Chevron visam “garantir estabilidade e operar de forma segura e confiável o negócio de base em Angola”, que é desenvolvido “de forma responsável a nível social e ético”.

“A Chevron tem e mantém um compromisso forte e de longo prazo com Angola”, adianta o comunicado da companhia petrolífera CABGOC, referindo que “nos últimos dias, a Chevron reduziu de forma significativa o acesso às instalações em Luanda, Cabinda e na base de Malongo para minimizar a exposição do nosso pessoal essencial e permitir a entrada restrita do pessoal crítico necessário para executar as operações com segurança”.

O Jornal de Angola refere hoje que “a Chevron produziu, no ano passado, em Cabinda, quase 100 mil barris de petróleo por dia e 324 milhões de pés cúbicos de gás natural”. Adianta ainda que “os números relativos a 2018 indicam que, naquele ano, a produção em Cabinda, onde opera nos blocos 0 e 14, em águas profundas, foi de uma média de 107 mil barris de petróleo e 308 milhões de pés cúbicos de gás natural”. A Chevron “detém, igualmente, interesses não operativos na Angola LNG, cuja central no Soyo tem uma produção que ronda 6,2 milhões de toneladas por ano de gás natural liquefeito”, refere o jornal.

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