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PGR: Catarina Martins recusa-se a comentar nomeação de Lucília Gago

A líder bloquista recordou que nunca colocou a questão em termos de nomes, por entender que se deveria garantir a “não partidarização e independência do órgão”, alegando que o debate público sobre esta matéria “não foi conduzido da melhor maneira”.
20 Setembro 2018, 23h43

A coordenadora do BE, Catarina Martins, recusou-se hoje a comentar a designação de Lucília Gago para o cargo de procuradora-geral da República, alegando que mais importante do que nomes são as condições para combater o crime económico.

“Não é só o nome do PGR que resolve os problemas. É importante que haja condições” em termos de meios técnicos e humanos, salientou a dirigente do Bloco de Esquerda, em entrevista à RTP-1.

A líder bloquista recordou que nunca colocou a questão em termos de nomes, por entender que se deveria garantir a “não partidarização e independência do órgão”, alegando que o debate público sobre esta matéria “não foi conduzido da melhor maneira”.

Catarina Martins admitiu que o mandato de Joana Marques Vidal como PGR ficou marcado por “alguns avanços”, apontando a abertura de processos como o do ex-primeiro-ministro José Sócrates, de autarcas do PSD ou da EDP.

“Houve coisas muito positivas, outras que é preciso fazer muito”, defendeu, quando questionada sobre o mandato de Joana Marques Vidal à frente do Ministério Público.

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