“O Ministério Público, no momento em que teve conhecimento do incêndio de Pedrógão Grande e suas consequências, instaurou inquérito nos termos legais, sendo as investigações desde logo iniciadas em estreita colaboração com a Polícia Judiciária (PJ) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) e o apoio do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) e das demais instituições envolvidas,” começa por informar o comunicado da PGR.
“No âmbito deste inquérito foram identificadas, até ao momento, 64 vítimas mortais. Foi ainda instaurado um outro inquérito com vista à investigação das circunstâncias que rodearam a morte de mais uma vítima no âmbito de um acidente de viação. Ambos os inquéritos correm termos no DIAP de Leiria, sob a direção articulada da Procuradora da República que coordena aquele Departamento do Ministério Público,” prossegue.
Ou seja, por um lado contraria as notícias que dão conta de mais vítimas (“Novos dados apontam para número muito superior de vítimas”, titula o jornal “i”, na edição de hoje), mas por outro lado não deixa de ressalvar “até ao momento” (admitindo a possibilidade de virem a ser registadas mais vítimas) e de salientar que “ambos os inquéritos correm termos”, não estando por isso concluídos.
“Todos os elementos ora vindos a público, designadamente através da comunicação social, serão objeto de análise e investigação,” assegura a PGR através do mesmo comunicado. “Apela-se a todos os que tenham conhecimento de quaisquer factos relacionados com os incêndios de Pedrogão Grande o envio dos mesmos ao Ministério Público.”
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