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Pharol tomba 4,62% após credores da Oi ficarem com 72% da empresa

A bolsa portuguesa ganha 0,12%, para 5.472,21 pontos, a meio da sessão, impulsionada pela valorização do ‘peso-pesado’ BCP.
  • José Manuel Ribeiro/Reuters
12 Abril 2018, 12h33

A meio da sessão bolsista desta quinta-feira, 12 de abril, Pharol está a desvalorizar 4,62%, para 0,1960 euros. Os títulos da maior acionista da brasileira Oi estiveram a negociar em terreno positivo, no arranque da sessão, mas depois acabaram por cambalear durante a manhã, face à decisão dos credores da ‘telecom’ do Brasil.

As ações desta cotada do PSI-20 tombam após ter sido anunciado que os credores da Oi podem ficar com 72,12% do capital da empresa, o que significa a diluição da posição dos atuais acionistas, entre eles a Pharol, que detém 27% da operadora brasileira.

Em comunicado enviado ao mercado e publicado em Portugal através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a operadora brasileira divulga o “resultado final das escolhas feitas pelos credores qualificados da companhia e das suas subsidiárias”, indicando que os “credores qualificados titulares de créditos no valor de 8.462.921.552,92 dólares [6.840.860.000 euros] optaram pelo pagamento dos seus respetivos créditos na forma prevista” no plano de recuperação judicial.

Depois de abrir no ‘vermelho’ e de negociar sem tendência definida durante a maior parte da manhã, a bolsa portuguesa está em terreno positivo a meio da sessão e ganha 0,12%, para 5.472,21 pontos. O ‘peso-pesado’ BCP é das cotadas que mais se destaca, ao subir 1,32%, para 0,2769 euros. Ainda assim, é a construtora Mota-Engil que lidera os ganhos a meio da sessão, com um ‘salto’ de 2,29%, para 3,3500 euros.

A contrariar a tendência geral do PSI-20 estão as ações dos CTT – Correios de Portugal, que recuam 2,83%, para 3,0220 euros, as da Jerónimo Martins (-1,17%, para 14,3050 euros) e as das retalhistas Sonae SGPS e Sonae Capital, que deslizam 0,99% (1,0990 euros) e 1,13% (0,9590 euros), pela mesma ordem.

Os mercados europeus reagiram de forma positiva ao facto de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter negado, através do Twitter, que tinha dito que iria atacar a Síria. O alemão DAX sobe 0,48%, o francês CAC 40 ganha 0,28%, o espanhol IBEX 35 cresce 0,08% e o holandês AEX valoriza 0,48%. Já o britânico FTSE 100 está em linha d’água, enquanto o italiano FTSE MIB continua a ser dos índices europeus que mais ‘brilham’: aprecia 0,69%.

Notícia atualizada

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