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Piscinas, parques e quartos frescos. Paris prepara-se para temperaturas de 40 graus

Paris será, segundo os meteorologistas, uma das cidades mais afetadas por esta vaga de calor, já que a humidade vai transformar os 40 graus no termómetro numa temperatura ‘real’ de 47 graus. Portugal não vai ser afetado por esta onda de calor.
24 Junho 2019, 13h10

Depois da onda de calor em 2003, os franceses preparam-se para uma onda de calor que poderá atingir os 40 graus centígrados.

Segundo as previsões meteorológicas, já a partir de quarta-feira, uma onda de “calor intenso” vinda do Norte de África chega a Espanha, passando depois por França, Alemanha e Suíça. Estes quatro países serão os mais afetados, com Portugal a ficar de fora desta onda de calor.

Segundo o “Le Monde”, Em França as temperaturas começaram a ultrapassar os 30°C no domingo, e o calor aumentará gradualmente até atingir valores entre os 35°C e os 40°C na maioria das regiões, exceção feita ao norte litoral.

Entre quarta e sexta-feira, além das altas temperaturas diurnas, os termómetros não devem chegar a marcar menos de 20°C à noite.

Paris será, segundo os meteorologistas, uma das cidades mais afetadas já que a humidade vai transformar os 40°C reais numa sensação mais próxima dos 47°C.

A presidente da Câmara Municipal de Paris, Anne Hidalgo, já ativou um plano de ação contra estas altas temperaturas, e a ministra da saúde do país, Agnes Buzyn, alertou para que os hospitais e as casas de repouso estejam preparados.

De acordo com o jornal francês, a autarquia vai deixar abertas as portas dos centros de natação para sessões noturnas tal como 13 parques da cidade, dado que as temperaturas nesses espaços abertos estarão a um ou dois graus abaixo da média. Fontes e máquinas de água pulverizada estarão em funcionamento em locais estratégicos da cidade.

Para além disso, irão inaugurar mais de 900 “quartos frescos”, desde parques, centros comerciais com ar condicionado e outros espaços que terão temperaturas mais baixas do que o resto da cidade.

O Le Monde relembra o episódio em 2003, quando as temperaturas atingiram níveis semelhantes e na qual quase 15 mil pessoas morreram.

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