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PJ investiga negócios de 135 milhões de Vieira no Benfica (com áudio)

Prémios pagos pela assinatura ou renovação de contratos e verbas com custos associados estão a ser investigados pelo Ministério Público e pela Autoridade Tributária, revela hoje o “Correio da Manhã”. Estes negócios investigados terão acontecido ao longo de mais de uma década.
  • Lusa
28 Outubro 2021, 08h55

Os negócios do Benfica continuam debaixo da mira da Polícia Judiciária, estando agora em análise a transferência de 21 jogadores, um treinador e um total de 135 milhões de euros, de acordo com as contas do “Correio da Manhã”. Tratam-se de negócios realizados durante a presidência de Luís Filipe Vieira, ou seja, mais de uma década.

Também os prémios pagos pela assinatura ou renovação de contratos e verbas com custos associados estão a ser investigados pelo Ministério Público e pela Autoridade Tributária. O empresário Bruno Macedo também está sob investigação devido a transferências realizadas por outros agentes de futebol.

As autoridades consideram que o clube das águias foi lesado nas comissões que pagou, sendo o valor inflacionado para que o dinheiro circulasse até às empresas do antigo presidente do Benfica. Segundo o “CM”, dos negócios em investigação, oito jogadores ainda estão na Luz (Adel Taarabt por 2,925 milhões, Ferro e Ronaldo Camará por um valor desconhecido, Everton por 22,005 milhões, Julian Weigl por 20,465 milhões, Morato por 7,55 milhões, Odysseas Vlachodimos por 2,438 milhões e Seferovic por 3,902 milhões), três estão emprestados a outros clubes (Gabriel por 9,67 milhões, Yony González por 420 mil e Derlis Mereles por um valor desconhecido) e onze já deixaram o clube (Jardel por 2,121 milhões, Pedrinho por 35,098 milhões, 10,888 milhões, Zivkovic por 6,262 milhões, Daniel Wass por 1,2 milhões, Emerson por 3,6 milhões, Derlis González por 4 milhões, César Martins por 3 milhões e Dálcio e Cláudio Correa por valor desconhecido).

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