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Plano de reestruturação da TAP prevê redução de custos na Groundforce

O presidente do conselho de administração da TAP está hoje no Parlamento para explicar o impasse em torno da Groundforce, empresa onde é acionista minoritária e o maior cliente. Plano de reestruturação que está a ser avaliado em Bruxelas prevê a redução de custos na área do handling.
  • Cristina Bernardo
18 Março 2021, 19h31

O plano de reestruturação da TAP prevê a redução de custos na Groundforce, disse hoje o presidente do conselho de administração da companhia aérea.

“O nosso plano é muito duro, muito exigente. Todo o grupo TAP tem de ser mais eficiente e produtivo, O custo em todas as áreas tem de baixar. Nos serviços em termos de handling, isso também está contemplado”, afirmou Miguel Frasquilho esta quinta-feira, 18 de março.

O plano de reestruturação da empresa está a ser avaliado em Bruxelas e deverá ser aprovado pela Comissão Europeia no primeiro semestre deste ano.

Sobre o plano, Miguel Frasquilho destacou: “Vamos ter de ser mais eficientes, mais produtivos e baixar custos. Tem a ver com os custos na prestação dos serviços de handling”.

A Serviços Portugueses de Handling (SPdH)/Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal, de Alfredo Casimiro, com o grupo TAP a deter 49,9%, com a companhia aérea a ser detida em 72% pelo Estado português.

A TAP propôs hoje à Serviços Portugueses de Handling (SPdH)/Groundforce comprar os seus equipamentos por sete milhões de euros, sabe o Jornal Económico.

Este valor permite à empresa de assistência a passageiros, cargas e bagagens nos aeroportos nacionais pagar os ordenados em atraso de fevereiro e também ficar com dinheiro em caixa para pagar os ordenados de março.

A Pasogal anunciou hoje que chegou a acordo com a TAP para a Groundforce receber sete milhões de euros. Este valor permite pagar os salários em atraso de fevereiro e também ficar já com dinheiro em caixa para os ordenados de março.

“O acordo alcançado agrada à Groundforce, até porque é muito semelhante ao que a empresa propôs desde o início. A Groundforce está, naturalmente, satisfeita por ter sido possível encontrar uma solução que permita pagar os salários aos trabalhadores e pôr fim à angústia de 2.400 famílias”, segundo comunicado divulgado pela empresa de gestão de bagagens, carga e passageiros.

 

 

 

 

 

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