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Polónia apela a cimeira extraordinária da UE após os protestos ocorridos na Bielorrússia

A Polónia apelou esta segunda-feira a uma cimeira extraordinária da União Europeia sobre a situação na Bielorrússia, após os protestos ocorridos na noite de domingo em Minsk contra os resultados das presidenciais.
  • Protestos na Bielorrússia após eleição de Lukashenko para o sexto mandato consecutivo
10 Agosto 2020, 10h55

“As autoridades utilizaram a força contra os seus cidadãos que reclamam uma mudança no país. Devemos apoiar o povo bielorrusso na sua busca pela liberdade”, declarou, num comunicado, o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki.

Segundo os resultados oficiais finais da votação, o chefe de Estado cessante, Alexander Lukashenko, há 26 anos no poder e que obteve o sexto mandato, recolheu 80,23% dos votos, enquanto a grande rival, a opositora Svetlana Tikhanovskaia, chegou aos 9,9%.

Os resultados são contestados pela oposição, que denunciou atos de violência e de fraudes no processo eleitoral.

Nos protestos de domingo à noite, que degeneraram em confrontos com a política, um manifestante morreu e dezenas de outros ficaram feridos, segundo dados avançados pela organização não-governamental bielorrussa de defesa dos direitos humanos Viasca.

“Um jovem foi vítima de um traumatismo craniano depois de ter sido atingido por um veículo” das forças da ordem durante as manifestações no centro da cidade, disse a ONG através de um comunicado.

A Viasna acrescenta que há dezenas de pessoas feridas e que se encontram neste momento em hospitais de Minsk, embora a contestação se tenha estendido a outras cidades do país.

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