O Ministério Público estará a investigar problemas na recolha de água do Tejo para análises, avança a RTP.
O canal de televisão cita o jornal Público que noticiou que à terceira tentativa, e com a vigilância da GNR, é que foi possível recolher algumas amostras viáveis depois da espuma que invadiu o Rio Tejo junto a Vila Velha de Ródão.
O Ministério do Ambiente não confirma os problemas com a recolha das análises, mas garante que os resultados vão ser conhecidos esta segunda-feira.
O Ministério Público está a investigar as três empresas de celulose de Vila Velha de Rodão (Celtejo – do Grupo Altri, Navigator e Paper Prime). Foram detetados no rio valores de celulose 5.000 vezes acima do normal.
O resultado dessas análises, ou de parte delas, será revelado nesta segunda-feira, dia em que termina o período de dez dias de redução de 50% de produção da Celtejo, imposto à empresa pelo Ministério do Ambiente, escreve o Público.
No dia 24 de Janeiro um grande manto de espuma surgiu junto ao açude insuflável de Abrantes. O Ministério do Ambiente ordenou de imediato à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e à Inspecção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) a realização de análises extraordinárias, a fim de apurar as fontes daquela mancha poluidora.
Alguns dos resultados dessas análises foram revelados a 31 de Janeiro pela APA. A agência concluiu que as descargas das empresas de pasta de papel a montante do açude de Abrantes, especialmente em Vila Velha de Ródão, tiveram um “impacto negativo e significativo” na qualidade da água do rio, que resultaram num acumular de carga orgânica, noticiou o Público.
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