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Ponto por ponto. Quais as medidas de apoio ao empreendedorismo?

O pacote de 25 milhões de euros inclui cinco novas medidas que podem representar um estímulo de 10 mil euros para cada uma destas empresas. O objetivo é que consigam “superar as consequências da pandemia Covid-19 e retomar a sua atividade normal”, segundo o Ministério da Economia.
23 Abril 2020, 11h20

O Governo anunciou esta terça-feira o que as startups esperavam há, pelo menos, duas semanas: as medidas de apoio ao empreendedorismo para mitigar o impacto do novo coronavírus nos micro e pequenos negócios. O pacote, no valor de 25 milhões de euros, destina-se às mais de 2.500 empresas portuguesas que são caracterizadas como startups e inclui, por exemplo, um incentivo equivalente a um salário mínimo por colaborador.

As cinco novas medidas podem representar, em média, 10 mil euros estímulo para cada uma, segundo o Ministério da Economia. Há ainda dois apoios (dois últimos da lista abaixo) que estavam em vigor anteriormente, mas foram readaptados a estas circunstâncias.

  • StartupRH Covid19 – Apoio financeiro através de um incentivo equivalente a um salário mínimo por colaborador (até a um máximo de dez colaboradores por startup)
  • Prorrogação Startup Voucher por três meses do benefício da bolsa anterior já atribuído (2.075 euros por posto de trabalho de empreendedor)
  • Vale Incubação – Covid19 – Apoio para startups com menos de 5 anos, através da contratação de serviços de incubação com base em incentivo de 1.500 euros não reembolsável
  • Mezzanine funding for Startups – Empréstimo convertível em capital social (suprimentos) após 12 meses, aplicando uma taxa de desconto que permita evitar a diluição dos promotores. Os tickets médios de investimento são de entre 50 mil euros e 100 mil euros por startup
  • Call Covid-19 da Portugal Ventures (PV) – Iniciativa financiada através da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), PV e Imprensa Nacional-Casa da Moeda que estabelece tickets a partir de 50 mil euros
  • Fundo 200M – Coinvestimento com investidores privados em startups e scale-ups portuguesas, com um mínimo público de 500 mil euros e máximo de 5 milhões de euros
  • Fundo coinvestimento para a inovação social – Coinvestimento com investidores privados em empresas com projetos inovadores e de impacto social com um mínimo público de 50 mil euros e máximo de 2,5 milhões de euros.

O objetivo é que as startups consigam “superar as consequências da pandemia Covid-19 e retomar a sua atividade normal após este período excecional”, refere o gabinete de Pedro Siza Vieira.

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