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População portuguesa empregada aumentou 2,8% no segundo trimestre

Quanto ao desemprego, o INE aponta que ” população desempregada, estimada em 345,7 mil pessoas, diminuiu 4,0% (14,4 mil) em relação ao trimestre anterior”.
11 Agosto 2021, 11h41

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) revelou, esta quarta-feira, que a população portuguesa empregada aumentou 2,8% no segundo trimestre.

Segundo relatório do INE “a população empregada (4 810,5 mil pessoas) aumentou 2,8% (128,9 mil) por comparação com o trimestre anterior, 4,5% (208,9 mil) em relação ao homólogo e 0,8% (36,3 mil) relativamente ao segundo trimestre de 2019 (dois anos antes)”.

A população empregada ausente do trabalho recuou 37,5% (237,9 mil) em relação ao trimestre anterior e 63,1% (680,3 mil) relativamente ao 2.º trimestre de 2020. O principal motivo indicado foi “doença, acidente ou incapacidade temporária”.

Relativamente ao volume de horas efetivamente trabalhadas registou-se um acréscimo trimestral de 10,6% e um aumento homólogo de 32,1%. Em média, cada pessoa empregada trabalhou 35 horas por semana. A proporção da população empregada em teletrabalho, foi de 14,9%, abrangendo 717,0 mil pessoas.

Quanto ao desemprego, o INE aponta que ” população desempregada, estimada em 345,7 mil pessoas, diminuiu 4,0% (14,4 mil) em relação ao trimestre anterior e aumentou 24,2% (67,3 mil) relativamente trimestre homólogo, o primeiro abrangido por uma declaração de estado de emergência”.

Como tal, a taxa de desemprego foi estimada em 6,7%, menos 0,4 pontos percentuais (p.p.) do que no trimestre anterior e superior em 1,0 p.p. ao do trimestre homólogo de 2020 e em 0,3 p.p. ao do segundo trimestre de 2019.

Por sua vez, subutilização do trabalho incluiu 654,2 mil pessoas, uma redução de 12,3% (92,2 mil) em comparação ao trimestre anterior e 12,2% (90,9 mil) relativamente ao período homólogo. Também a taxa de subutilização do trabalho, estimada diminuiu tanto em relação ao trimestre anterior (1,8 p.p.) como ao homólogo (2,0 p.p.). O INE refere que “em grande medida, a diminuição homóloga desta taxa esteve associada à redução do número de inativos disponíveis para trabalhar, mas que não procuraram emprego”.

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