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“Populistas e extremistas” ganham com o não adiamento das eleições presidenciais, critica Álvaro Santos Pereira

Socorrendo-se de um gráfico do portal “Our World in Data”, que mostra que Portugal tinha, a 16 de janeiro, o maior número de casos de Covid-19 por milhão de pessoas, o ex-governante alerta: “Com estes trágicos números, realizar eleições não só é questionável, como vamos ter uma abstenção absolutamente devastadora”.
17 Janeiro 2021, 09h33

Álvaro Santos Pereira, ex-ministro da Economia e atual diretor do Departamento de Estudos Nacionais da OCDE, criticou este sábado que não seja encontrada uma solução que permita o adiamento das eleições presidenciais, perante o atual cenário pandémico.

Socorrendo-se de um gráfico do portal “Our World in Data”, que mostra que Portugal tinha, a 16 de janeiro, o maior número de casos de Covid-19 por milhão de pessoas, o ex-governante alerta: “Com estes trágicos números, realizar eleições não só é questionável, como vamos ter uma abstenção absolutamente devastadora”.

O atual diretor do Departamento de Estudos Nacionais da OCDE questiona ainda quem vai ganhar com o facto de não se adiarem as eleições presidenciais, e dá a resposta: “Os populistas e os extremistas”.

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