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Porto do Caniçal desde 2005 nunca foi alvo de avaliação de risco, afirma JPP

A Assembleia Legislativa da Madeira debateu a requalificação comercial do Porto do Caniçal. A reestruturação prometida pelo Governo Regional da operação portuária da Região Autónoma foi uma das questões levantadas pelas bancadas parlamentares durante a sessão plenária.
23 Janeiro 2019, 11h19

O deputado do JPP, Élvio Sousa, denunciou esta quarta-feira, na Assembleia Legislativa da Madeira, um relatório que diz que desde 2005 que o Porto do Caniçal nunca foi alvo de uma avaliação de risco e de estrutura de contentores.

A sessão plenária desta quarta-feira da Assembleia Regional debateu um projeto de resolução sobre a requalificação comercial do Porto do Caniçal. Durante uma intervenção Élvio Sousa disse ainda que vai “chegar o momento que vamos colocar os contratos de empresas com o Governo Regional que mostram o compadrio e o tráfego de influências” que existe na Região Autónoma.

A reestruturação prometido pelo Governo Regional foi um dos pontos debatidos pelas várias bancadas parlamentares durante a sessão plenária.

“Quanto tempo vamos esperar para reestruturar a operação portuária, e pagar bens mais caros, para se manter um monopólio que ainda ninguém percebeu qual é o interesse público daquele negócio”, questionou Raquel Coelho, do PTP.

A esta dúvida juntou-se Ricardo Lume, do PCP, que ao longo de quatro anos foram orçamentadas verbas para os portos, entre as quais, um milhão de euros para o Porto do Caniçal e que acabou por não se fazer nada.

“Nem projecto, nem concurso”, reforçou o deputado comunista.

Em resposta Carlos Rodrigues, do PSD, disse que o PCP anda enganado. “Temos uma portaria que revogou a licença da operação portuária”, referiu o social democrata lembrando ainda que já foram feitas obras no Porto do Caniçal.

O PS, através de Jaime Leandro, defendeu que “o tamanho da mentira do PSD é do tamanho do programa de governo social democrata que não foi cumprido” ao qual o PSD respondeu que “o PS é uma vergonha e o cumprimento que têm é levar o país para a falência”.

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