Portugal aumenta contribuição para a Agência Espacial Europeia para 102 milhões de euros

A contribuição portuguesa para a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) aumentou em 29 milhões de euros – dos 73 milhões de euros em 2016 para 102 milhões de euros nos próximos anos.

O montante vai contribuir para reforçar o acesso das instituições e indústrias portuguesas de investigação as atividades de desenvolvimento tecnológico e ciências espaciais e garantir o compromisso de democratização do acesso espacial e dos dados espaciais, segundo a Agência Espacial Portuguesa.

Dos 102 milhões de euros, 2 milhões destinam-se a tecnologia, 12,5 milhões a telecomunicações, 1,5 milhões ao satélite meteorológico do Ártico e 7,5 milhões para a terceira missão espacial “Cornerstone – ADRIOS”, por exemplo.

Os 22 países-membros da ESA aprovaram esta quinta-feira um orçamento recorde, de 14,4 mil milhões de euros, para os próximos cinco anos, no âmbito do encontro de dois dias “Space19+”, que se realizou em Sevilha. Aquele que é o maior valor de sempre vai financiar o programa científico e as atividades básicas da instituição intergovernamental, mas para os próximos três anos o orçamento é de aproximadamente 12,5 mil milhões de euros (mais 1,8 mil milhões do que esses países tinham dado em 2016).

“Começa agora o estimulante trabalho que segue o Space19. No quadro da ESA Portugal, além de se envolver na observação da Terra, ajudará a inaugurar uma nova era de uso sustentável do Espaço com uma missão única para remoção de detritos ativos e manutenção em órbita – ADRIOS”, afirmou Chiara Manfletti, presidente da Portugal Space.

As principais áreas da Estratégia Espacial Portuguesa 2030 são a observação da Terra, segurança espacial, telecomunicações, ciência espacial e transporte.