Portugal encontra-se na 23.º posição no ranking mundial de talento, tendo perdido seis posições face à tabela de 2018.
Os dados são do International Institute for Management Development (IMD) World Talent Ranking 2019, que avalia a capacidade de desenvolvimento, atração e retenção do talento de 63 países, e que mostra que Portugal está a perder terreno neste domínio, devido à “deterioração do investimento e desenvolvimento” nesta área.
A sexta edição ranking, posicionou Portugal em 23.º lugar, descendo assim seis posições face ao ano anterior. De acordo com a lista, o país está a perder terreno neste domínio, devido à “deterioração do investimento e desenvolvimento” nesta área.
O topo do ranking é dominado por países europeus de pequena e média dimensão. Todas essas economias compartilham fortes níveis de investimento em educação e elevada qualidade de vida. Com exceção da Estónia e da Lituânia, em 27.º e 28.º lugares, respetivamente, as economias da Europa Oriental ficaram na metade inferior do ranking.
A Suíça surge em 1.º lugar, com o título de maior centro de talento do mundo, a Dinamarca em 2.º — sendo a melhor economia mundial para investimento e desenvolvimento — e a Suécia em 3.º, enquanto a Europa lidera na “promoção das melhores condições à competitividade” numa economia global escassa em trabalho qualificado. O top 10 é, assim, completado pela Áustria, Luxemburgo, Noruega, Islândia, Finlândia, Holanda e Singapura.
A tabela do centro de investigação suíço, com mais de 30 anos de experiência nos temas da competitividade, é criada a partir da análise de três fatores: o Investimento e Desenvolvimento, a Atratividade e a Disponibilidade. E é precisamente a “deterioração” do fator ‘Investimento e Desenvolvimento’, que terá afetado a ‘Disponibilidade’ de talento, que leva Portugal a perder seis posições para Hong Kong, Nova Zelândia, Irlanda, Israel, Taiwan e Malásia.
A fechar a lista estão as economias latino-americanas, que têm maior dificuldade em desenvolver e reter talento. Todos estes países sofrem de problemas relacionados com a fuga de cérebros e níveis de investimento na educação relativamente baixos. A Colômbia vem em 54.º lugar, seguida do México em 60.º. O Brasil ocupa o 61.º lugar e a Venezuela o 62.º
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